quarta-feira, 27 de abril de 2011

Obrigada pela companhia


Hoje saí de casa às 7 horas da manhã com o Henri Salvador. Fomos a pé pela Av. de Roma até à Praça de Londres. Eu não disse uma palavra mas ele, felizmente, nunca se calou.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

25 de Abril

Hoje lembro o Capitão Salgueiro Maia e a Sophia de Mello Breyner. Tenho um nó na garganta e não me apetece dizer mais nada.

"Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo"

domingo, 24 de abril de 2011

Boa Páscoa

Caravaggio, A dúvida de S. Tomé (1601-02) óleo sobre tela, 107 x 146 cm

Não basta ter Fé.
É preciso duvidar, pensar, observar, tocar, comprovar, comparar, perceber e, só depois, acreditar.
Este post é uma parábola ao momento político? É.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

quinta-feira, 21 de abril de 2011

A garrafa de plástico



E nós? Preocupamo-nos com o ambiente?

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ao telefone com a neta Inês

 - Ouvi dizer que tinhas adoptado um sapo e um pombo?
 - Sim mas o pombo ainda é pequenino, chama-se borracho. Sabes, avó, o Leão estava a ladrar muito e eu fui ver o que era. Primeiro pensei que era um pintainho, mas depois um tio que é caçador, disse-me que era um borracho.
 - E como é que o tens alimentado?
 - Com arroz partido, mas ontem a avó Teresa esteve a pensar e chegou à conclusão que a coisa mais parecida com minhocas são os caracóis. Eu apanhei milhares de caracóis e deixei-os todos num montinho.
 - Como é que deram os caracóis ao borracho?
 - A avó cozeu-os, partiu-os aos bocadinhos e ele comeu muito bem
- E o sapo?
 - Eu ia a passar no… não vale a pena explicar-te porque nunca lá foste… mas há um poço e um tanque quadrado e o sapo estava lá dentro. Como a avó trazia um tupperware, eu pus o sapo lá dentro
 - E o sapo é muito grande?
 - Huumm… não é muito monstruoso… é médio
 - Assim do tamanho da palma da tua mão?
 - Siiim…se estiver com as pernas esticadas…

domingo, 17 de abril de 2011

Ervamoira


“…Esta terra laminada, seca, de uma aridez escaldante! (...) aqui não existe qualquer suavidade. A vinha exige a rocha mais dura e, onde se instala, só há lugar para ela. Nem um tufo de erva, nem uma florzinha nas cepas. Pergunto-me como é que os homens conseguiram ser tão visionário, tão tenazes e tão corajosos para perseverarem nestas ravinas onde se congela no Inverno e se coze no Verão, e onde parece que a pedra é imprópria para qualquer cultura. Foi preciso parti-la a martelo, construir socalcos, consolidá-los com muretes e todo este trabalho não amaciou a rocha. Os holandeses venceram o mar com os polders, mas, uma vez esvaziados, trabalhados e cuidados, humanizaram-se. Dão celeiros cheios de trigo e milhares de flores. A vinha continua ingrata e avarenta. É o solo mais escabroso que dá a melhor uva, e a uva mais avarenta que dá o melhor vinho. A vinha detesta as terras ricas e férteis, a doçura e a facilidade. Precisa do vulcão, do xisto ardente; precisa da solidão, do silêncio, desta intensidade que por vezes faz vibrar o vale…”

O Douro e o Vinho do Porto contado através da história de uma família, desde o desastre da Ponte das Barcas, até aos anos 60.
É um romance da Suzanne Chantal e por mim ele não acabava...

sábado, 16 de abril de 2011

Uma aliança sem aliança

O príncipe William não gosta de usar jóias, não faz excepção com a aliança e vai casar sem ela.
Não é uma decisão inédita, mas parece que fez muita confusão a muitas mulheres, sendo que algumas são jovens e seguras de si.
Há muitos anos o avô, que acha que a única jóia permitida a um homem é o relógio, fez uma tentativa para usar aliança. A argola incomodava-o tanto que ele não parava quieto a rodar, rodar, tirar, pôr, rodar... até que um dia ela foi parar ao chão. Nessa altura a Bia, que há muito tinha percebido que era necessária uma intervenção radical, abocanhou a aliança e em menos de nada a pobre estava reduzida a uma massa informe.
Ainda foi comprada nova aliança que acabou guardada. Fez ou faz alguma diferença na nossa vida? Nenhuma.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Parcerias Público-Privadas vão custar €59,6 mil milhões

A minha neta mais velha tem 10 anos.
Quando ela tiver 50, ainda vai andar a pagar as negociatas do Sócrates. Como é que era a música do Comício congresso do PS no fim-de-semana passado? Qualquer coisa acerca de amigos, não era?

terça-feira, 12 de abril de 2011

O PS sobe nas sondagens


Grande povo! Esclarecido, informado. 
O Sócrates atirou o país para a bancarrota? Não tem carácter? Mente na Assembleia da República? É incompetente? Coisinhas miúdas.
Tenho vontade de dizer aos meus compatriotas: Aguentem-se!
O problema é que eu tenho que aqui viver e aguentar também

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Malangatana


“Eu detesto a morte. Detesto a morte dos outros e detesto a minha morte (…) Detesto porque é tão bonito viver, é tão belo amar, é tão belo criar e ver os outros criarem”
Malangatana

Enviado pelo meu mano e depois roubado daqui

terça-feira, 5 de abril de 2011

Notícias do meu joelho

 64 dias depois disto.
Depois de ter perdido semanas à espera que a natureza fizesse o seu trabalho, o ligamento voltasse à sua função e o joelho recuperasse naturalmente a mobilidade fiquei  a saber que a natureza só se ocupa de casos ligeiros até aos 30 anos. Portanto  comecei a fazer fisioterapia.
18 sessões de fisioterapia depois (correntes eléctricas, ultra-sons, massagem, laser, gelo) e duas semanas de bicicleta e step, hoje foi um dia grande: consegui descer as escadas pondo um pé em cada degrau.
Devo isto à Paula que é um 4 em 1: competente, simpática, enérgica e paciente. Meu Deus, como ela é paciente… “ai que nunca mais fico boa…” “mas isto é normal?” “…tenho tantas dores como no primeiro dia”, enfim, uma chata como só eu consigo ser.
O responsável pela Korporefisio e pelas pazes que acabei de fazer com o meu joelho é o Tito.

domingo, 3 de abril de 2011

Vamos a Conímbriga?


Casa dos Repuxos, Casa dos esqueletos, termas do sul, forum romano, banhos romanos
Encontrado aqui