Bebedouro para pássaros

Os avós construiram um bebedouro para os pássaros

Primeiro furámos a bacia

É importante vedar as junções com silicone para evitar as fugas de água

Para a base utilizámos as estacas de madeira tratada que são usadas nas vedações. Duram dezenas de anos ao sol e à chuva. Foram fixadas e atadas com cordas

Passou-se o tubo da água pelo interior e enterrou-se a base. À medida que se vão pondo as pedras e a terra, vai-se deitando água para compactar.

O tubo está ligado a um pequeno programador que de tempos a tempos enche o bebedouro.

A relva que se tirou para fazer o buraco, foi novamente colocada no sítio

Dias diferentes

Visita com oficina para famílias com crianças a partir dos 5 anos.
Inscrições através de telefone (213912824/00) ou e-mail (mnaa.se@imc-ip.pt).
Preço por participante: 4€ por adulto e 2€ por criança
Horário de abertura: Terça, 14h-18h; Quarta a Domingo 10h-18h

Site: http://mnaa.imc-ip.pt

Edward Hopper 2

A propósito do meu post anterior, recebi este presente que agradeço e partilho

Edward Hopper

Porque gosto muito

Compartment C, Car 293, 1938, óleo sobre tela IBM Corporation, Armonk, New York

A megera de Queluz

Ficou conhecida por ter sido feia, intriguista, traiçoeira, conspiradora e fazedora de filhos fora do casamento.
Eu estava convencida que seria mais do que isto, uma mulher que terminou o ensino regular aos 14 anos e se tornou uma auto-didacta, lendo livros que defendiam ideias contrárias às suas para melhor argumentar com os adversários.
Mas não. Com uma obsessão doentia pelo poder, manipulou amigos, perseguiu inimigos e até a própria família. Uma personagem fascinante e um livro (biografia) que se lê de um fôlego.

Well done Maria!

"Maria's behaviour at school is excellent and she is an excellent role model for her peers."

Isto é um pequeno excerto da informação anual da Maria.

Estamos completamente babados.

O Henrique pediu ao tio Luís para comprar uma coisa cor-de-rosa para oferecer à irmã no dia dos anos dele

A Rapariga do Brinco de Pérola

A minha versão com a Elisa como modelo

O que ler e como ler aos netos mais pequenos

Começo hoje a publicar um conjunto de sugestões do Departamento de Infância da Santa Casa da Misericórdia de Cascais e da minha amiga Alice

"As crianças começam a gostar de ouvir ler mesmo quando ainda não conseguem segurar nos livros com as suas mãos.

Conte-lhe histórias breves, musicais e com repetições, rimas, lengalengas, canções.
Jogue com a voz e com os gestos para dar vida a personagens e a situações.
Brinque com o corpo enquanto conta: balance ao ritmo das lengalengas, faça cócegas na barriga, nas mãos ou no nariz enquanto diz “Pelo mar abaixo vai uma formiga”, “Põe põe a galinha o ovo”...

Escolha livros com pouco texto e boas imagens. As crianças gostam muito de personagens escondidas.Escolha com cuidado os livros e deixe-os ao seu alcance para que possa mexer-lhes, levar à boca e brincar com eles

Os livros de rimas e de lengalengas são fundamentais porque ajudam a criança a familiarizar-se com o ritmo e a musicalidade das palavras"

Sola, sapato,

Rei rainha

Foi ao mar

Buscar sardinha

Para a filha

Do juiz

Que está presa

Pelo nariz;

Salta a pulga

Na balança

Dá um pulo

Até à França,

Os cavalos

A correr

As meninas

A aprender,

Qual será

A mais bonita

Que se vai

Esconder

A Jovem Victoria

Carreguem sobre a imagem Um filme muito bonito e para todas as idades

Magia

David Chesterfield, um mágico melhor que Copperfield, e com a grande vantagem de não ter aquela cara de parvo

Os adultos fazem cada confusão...

Elephants. I like elephants.

Elephants. I like elephants.

I like how they swing through trees

Monkeys.

I like monkeys.

I like how they swim in the ocean

Fish. I like fish.

I like how they scratch at fleas and sniff at trees and bark at the mailman

Gotta like dogs.

Curled up on the windowsill purring, and chasing mice

Cats. I like cats.

I like how they say, Cock-a-doodle-doo!

Roosters. I like roosters.

I like how they gallup and trot

Horses. I like horses.

I like how they reach into beehives for the honey

Bears. I like bears.

I like how they jump up high to catch a fly and sit on a lilypad

Gotta like frogs.

Running through a maze for some cheese

Mice. I like mice.

I like how they say, Oink! Oink! Oink!

Piggies. I like piggies.

I like how they hop and eat carrots

Bunnies. I like bunnies.

I like how they stomp through the jungle with their big gray trunks

Elephants. I like elephants.

Eric Herman

A Carta

Uma conversa com a Maria Irene levou-me, até à carta que Pero Vaz de Caminha escreveu ao rei D. Manuel I.

Nela ficamos a saber o que pensaram os portugueses. Sabemos que os índios eram pacíficos, inocentes e que foram perdendo progressivamente a desconfiança.

Que terão eles pensado acerca daquela gente que surgiu do mar vestida daquela maneira?

Vale a pena ler a carta. Cliquem sobre o texto.

...A feição deles é serem pardos, um tanto avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem cobertura alguma. Nem fazem mais caso de encobrir ou deixa de encobrir suas vergonhas do que de mostrar a cara. Acerca disso são de grande inocência. Ambos traziam o beiço de baixo furado e metido nele um osso verdadeiro, de comprimento de uma mão travessa, e da grossura de um fuso de algodão, agudo na ponta como um furador. Metem-nos pela parte de dentro do beiço; e a parte que lhes fica entre o beiço e os dentes é feita a modo de roque de xadrez. E trazem-no ali encaixado de sorte que não os magoa, nem lhes põe estorvo no falar, nem no comer e beber...

Alice no País das Maravilhas

O novo filme de Tim Burton.
O chapeleiro louco é o Johnny Depp, só podia ser ele. Mas ainda temos que esperar até meados de 2010 para ver o filme... Oh homem despache-se! Tem a certeza que precisa de descansar ao fim-de-semana?

Uma horta biológica (2)

Aqui estão os primeiros produtos em estreia mundial! Os tomatinhos cereja são deliciosos e até ao momento, as estrelas da companhia. Ainda há muitos a amadurecer calmamente e esperamos poder partilhá-los com os amigos.
Só foi utilizado adubo orgânico, rega qb, o sol alentejano e a perícia do agricultor, claro.

Porque quero estar assim...

John Everett Millais, Flores de macieira

Karingana, uá karingana... (Era uma vez...)

Maputo, Av Julius Nyerere.
O avô Carlos estava no piso 0 do prédio, à espera do elevador, quando ouviu e viu, vindo da garagem da cave, um português que corria pelas escadas acima, em pânico, gritando para o guarda: _ “Sr António, Sr António, está uma ratazana deste tamanho (abriu os braços) na cave! Assim…lá em baixo, enorme... viva…na garagem…!” e ficou parado, de braços abertos a olhar para o guarda.
O Sr António educado, tranquilo, respondeu-lhe: “Sim, lá em baixo tem maningue”.
O português deixou cair braços e ombros e de cabeça baixa murmurou: “Isto não devia ser normal…”


Bonito? Feio? Depende do nosso olhar

Adivinhas de História número especial

Aqui está a autora das adivinhas de História numa aula de Área de Projecto. Os grupos estão feitos e discutem o tema: A Nau do Trato.
Este grupo quis ficar com o Baú do Negócio da China. "Vamos pala Poltugal e quelemos ablil uma loja".
Repare-se no riso amarelo dos chineses e no ar condescendente da Zé

Animais engraçados (3)

O sapo gigante, um perigoso invasor

Eu sou o sapo gigante da Austrália. Peso 2 kg, sou enorme! A minha pele é castanha e cheia de manchas.
Há 70 anos, os homens levaram-me de barco para a Austrália. Gostei tanto que invadi tudo.

Sou um verdadeiro glutão. Numa noite, consigo percorrer quase 2 quilómetros e como tudo o que me aparece. Quer dizer, tudo o que cabe na minha boca: insectos, roedores e mesmo pequenos pássaros.

Socorro, uma piscina!
Quando vejo uma piscina, fujo porque não sei nadar muito bem. Se cair lá dentro, não consigo sair. Tenho medo das águas profundas. É uma ironia para um sapo, porque eu ponho os ovos dentro de água! Sou um anfíbio, como a rã.

Não tenho medo de ninguém. Na Austrália, toda a gente tem medo das serpentes e dos crocodilos, mas eu não! Se me comerem, morrem. A minha pele é venenosa. Ninguém me pode parar.

Hoje as minhas patas são maiores do que as dos meus antepassados, por isso posso invadir a Austrália ainda mais depressa.

http://www.espace-sciences.org

Saudades

Está agora a fazer 13 anos que entrou nas nossas vidas

Neto

Pergunto: Francisco, das cidades que já visitaste, de qual gostaste mais?
Resposta: Avó, do que mais gostei, foi da viagem.

Tem sete anos e já percebeu uma das coisas fundamentais da vida

Agradeço a Fernando Campos...

... que há vários anos contribui para que os meus dias sejam dias mais felizes.

Desta vez a Europa no tempo da ocupação Filipina, os conflitos entre católicos e calvinistas e a história de Emília Nassau. Filha de Guilherme de Orange, calvinista, converteu-se ao catolicismo e casou com um filho de D. António Prior do Crato. Por pouco (ou muito) não foi rainha de Portugal.

Emília Nassau

Fabuloso

Sylvie Guillem dança em 1983 In the Middle Somewhat Elevated coreografia de William Forsythe

Adivinhas de História (20)

Levava por rumo a Índia
E em outra terra parei
Aves, Índios, pau-brasil
Foi tudo o que então achei.

Quem fui eu?

Que terra achei?

Na Onda

Roubado aqui

Sophia

Clicar sobre a imagem

"A busca de uma relação ética na vida e com os outros e de uma justiça nas coisas do mundo, é aquilo que nos lembra que não somos apenas animais acossados na luta pela sobrevivência"

As netas pediram-me uma história de animais... verdadeira

Aqui está a história do crocodilo Fat Albert

No local de desembarque, a tabuleta com o aviso "Danger - Beware of crocodiles"

O Xugana Lodge fica no Botswana e foi construído numa ilha formada num dos braços do Delta do rio Okavango. Quando chegámos, já lá estava há uma semana, uma equipa de três biólogos.

Estavam há cerca de ano e meio no rio a fazer a contagem da população de crocodilos e tinham sido chamados pelo responsável do lodge para tentar capturar um enorme crocodilo que tinha perdido o medo dos ruídos e da presença humana e se aventurava a entrar dentro do espaço do lodge. Umas semanas antes tinha conseguido tirar um colete salva-vidas que estava dentro de um bote.

Durante essa semana, os biólogos mantiveram uma jaula semi submersa com um bocado de carne lá dentro. Sem sucesso. Outros crocodilos lá foram, mas não o Fat Albert.

Na nossa última noite no Xugana Lodge, estávamos sentados junto à margem e separados do rio por um gradeamento de madeira, tomando um copo e conversando à roda do fogo, à espera que nos chamassem para o jantar, quando o Sven nos pediu silêncio e nos mostrou o Fat Albert mergulhado, absolutamente imenso, silencioso e imóvel junto ao gradeamento... dois metros abaixo do sítio onde nós estávamos...

Depois de alguns minutos à espera que ele fosse para a jaula, decidiram apanhá-lo com um laço de aço montado na ponta de uma vara na qual estava presa uma corda.

Desceram a vara sobre o crocodilo e muito lentamente deslizaram o aro à volta cabeça. De repente deram um esticão e no momento em que o laço se apertou ele passou da total imobilidade para uma fúria de reviravoltas e batimento da cauda. Debateu-se durante um bocado, até que parou uns segundos para descansar. Então atiraram um cobertor que lhe cobriu os olhos e a partir desse momento ele imobilizou-se deixando-se rebocar docilmente para a margem.

Aí, com a ajuda de mais um aro de aço, enfiado à volta da boca, que se mantinha escancarada, foram-na fechando lentamente atando-a depois com fita adesiva.

No dia seguinte transportaram-no para vários quilómetros a montante, onde sabiam existir um ecossistema semelhante.

Todos nos sentimos tristes e com pena de ver um animal tão poderoso absolutamente dominado e retirado das águas, dos cheiros e do ambiente onde nasceu e cresceu. Tirado das margens onde durante 50 anos se aqueceu ao sol.

Para nosso prazer ou segurança acabamos sempre por sacrificar ou submeter os outros seres da criação. Mas, como garante o nosso sábio guia Moruti, "...os crocodilos são muito inteligentes e as estrelas vão ensinar-lhe o caminho de regresso a casa"

O momento em que puxam o Fat Albert para a margem. Media mais de 4 metros

Aqui enconta-se o Xugana Lodge e uma foto do gradeamento junto ao qual foi capturado o Fat Albert

Se cada um de nós tem o poder de mudar, de que é que estamos à espera?

Home, um filme belíssimo

A água, o ar, a terra e as formas de vida vivem há milhões de anos interligadas em equilibrio. Recentemente nós quebrámos esses laços e moldámos a natureza à nossa imagem, criando fenómenos que não conseguimos controlar...


Sentem-se, ponham os auscultadores, cliquem sobre a imagem (vejam em ecrã inteiro) e preparem-se para uma extraordinária hora e meia.

O realizador Yann Arthus-Bertrand

O que é que Nova Iorque tem?...

Tem taxi amarelo, tem...

...mais a 5ª Av e o Museu Metropolitan, o Guggenheim e o Central Park. Tem o MoMA e a Broadway a pé até ao Ground Zero. Tem uma exposição sobre o 11 de Setembro que eu não aguentei ver até ao fim.

Tem Canal Street e o bairro de Greenwich palmilhado rua a rua.

Tem o fantástico ambiente do PJ Clarke's e os melhores hamburguers de caranguejo do mundo.

A Peggy Sue, o Frankie e o Alex

Tem o pôr do sol...

uma cervejinha num Bar

...os presentes para os netos

E quem disse que por fim não podemos descontrair e descansar no cenário frenético de Times Square?

O Figo

Figo, aqui fotografado pela minha neta Inês, já jogou em Inglaterra e agora espalha o seu talento e também a água aqui pelo Alentejo. É fluente em ambas as línguas e o treinador é o nosso amigo Zé Tenreiro.

No MoMA

Marcel Odenbach,You can't see the Forest for the Trees

Fiquei completamente fascinada com esta floresta. É genial o efeito de profundidade e textura das árvores conseguido apenas com colagem de papel impresso, papel colorido, fotografias de actores (Errol Flynn, Greta Garbo, James Dean, etc) e tinta.

Amigos nas nuvens