terça-feira, 21 de maio de 2013

“Quando os deuses nos querem castigar, respondem às nossas preces”

 Há anos que ando a querer ter um gato que corra com as cobras que andam bastante atrevidas a ponto de virem para o alpendre da casa. E os deuses deram-me a Eva. Nunca mais tivemos cobras eu adoro-a e agradeço.
Sábado apareceu aqui um gato, pele e osso, cheio de fome, feridas e carraças. O que se faz? Leva-se ao veterinário que a
conselha análises ao sangue, o internamento, soro, desparasitante e antibiótico. O que se faz? Aceita-se e paga-se.
Ontem fomos buscá-lo, demos-lhe o nome de Adão, mostrámos-lhe a tigela com a ração e o cesto com a almofada debaixo do telheiro.
Continuamos a agradecer mesmo perante a expectativa de ter que dar, a um gato vadio, 10 dias de antibiótico.
O que se faz? O normal: anda-se às 6h da manhã com o lança-comprimidos em punho a correr o campo Adãããoo... bch…bch…bch… gatinho… bch..bch e nada. Nem gato, nem ração.
Não, não vi o Adão, mas vi mais dois gatos a rondar a porta.
Oh deuses, já chega
!

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