...mas estou também a referir-me a José do Canto. No século XIX, ele diversificou e modernizou a agricultura nos Açores, introduziu o ananás, a batata doce e o chá. Foi simultâneamente um homem culto que reuniu a maior colecção sobre Camões, deixou uma biblioteca com 17000 obras e um jardim magnífico com plantas de todo o mundo. Adorava a família, adorava os Açores e era rico. Acreditou que a educação é a chave do sucesso. Tinha tudo para ser feliz.
Mas as voltas da vida tornaram-lhe a vida trágica. Tal como Maria Filomena Mónica nunca mais o esquecerei.Este é o início do prefácio de um livro que é já, um dos livros da minha vida .
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