segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Caça ao Tesouro... dos 4 aos 40

A primeira pista estava rasgada e os bocadinhos escondidos pela sala. As netas tiveram que encontrar todos os bocados e reconstituir o texto

De pista em pista, foram ter ao pomar onde havia valiosos anéis (argolas de madeira, pintadas de dourado ou prateado e com pedras coloridas) pendurados nos ramos, na cerca... guardaram os anéis que mais tarde usaram para trocar por um objecto indispensável para a descoberta de uma nova pista.

A neta mais nova encontrou muitos anéis
havia pistas escondidas em todo o lado. Esta caixinha tinha lá dentro qualquer coisa, mas estava fechada a cadeado. A chave? Podia estar escondida dentro de outra caixa... ou pendurada numa árvore...

uma pista escondida entre as folhas de uma macieira. foram necessários olhos muito atentos e observadores
aqui já tinham descoberto, entre os arbustos, um baú fechado a cadeado, mas de chave... nem a sombra. Pelo caminho íam encontrando objectos que não pertencem ao campo e que tinham que ser recolhidos. Uma garrafa de plástico, um frasco, pedaços de tecido rasgado e agarrados à cerca ou a ramos. Tudo tinha alguma pista que ía desvendando o local do tesouro. Tudo o que não pertence ao campo foi levado para a reciclagem.
Esta é a caixa de compostagem onde estava pousada uma enorme borboleta azul que tinha nas patinhas... uma pista!

Esta é uma das 14 pedras preciosas perdidas no mato da berma da estrada. Descobriram que cada uma tinha uma letra e só tiveram
que as ordenar
para encontrar a pista seguinte
Por fim encontraram a chave do baú. Abriram e... NÃÃO!!

Lixo! Fitas de gravador do tempo dos nossos bisavós... uma gravata horrorosa, cápsulas usadas de Nespresso, caixinhas vazias, tubos de PVC, molas de roupa, uma lanterna partida, uma pega de cozinha... uma caixinha fechada a cadeado... o quê? Talvez seja altura de usar uma das chaves que encontrámos.
Mas pensam que já sabem o local do tesouro? Não, que esta avó não está aqui para facilitar a vida a ninguém.
Agora chegou a vez dos caçadores mais velhos. Dentro da última caixa, estava uma carta escrita em código. E, depois de muito esforço, a carta foi descodificada e o tesouro encontrado: livro de colorir para a caçadora pequenina e caixas de experiências científicas para as caçadoras mais crescidas.

2 comentários:

  1. Que bonito! A Ofélia lembra-me tanto a minha madrasta Margarida, a mãe que eu escolhi... até me vieram as lágrimas aos olhos, de ternura e de saudade...

    ResponderEliminar
  2. É muito comovente o que diz e eu agradeço a comparação
    Um beijo para a Gata

    ResponderEliminar