Ontem foi o dia
Simulou para um lado, eu abrandei a atenção e ela záz! Esticão para o outo lado! Espalhanço aparatoso no passeio e um joelho deitado abaixo. Várias radiografias depois, não há fractura mas há uma dor insuportável e mais anti-inflamatórios e analgésicos e quase ter que fazer formação para andar com estas coisas.
O mais estranho é que depois de lhe ter insultado a mãe, continuo com o mesmo carinho e ternura por ela. Pelo menos durante uns dias devia estar chateada. Não devo ser normal.
Recorri ao Hospital dos Lusíadas e, entre a recepção, triagem, radiografias, consulta e saída demorei 1h e 45 minutos.
Bate o meu recorde de hospitais que estava em 8 horas numa urgência.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
sábado, 29 de janeiro de 2011
Risoto de espargos e camarão
O risoto não pode sobrar porque aquecido fica espapaçado e intragável. Tem que fazer-se a quantidade exacta para o número de pessoas. Em Itália este é um prato que cabe na classificação dos primi piatti. Em família, no dia-a-dia, a seguir à pasta ou ao risoto, come-se uma salada.
Para 2 pessoas
Faz-se uma base com 1 cebola média picada e azeite até ficar transparente. Junta-se o arroz arborio (1 chávena de café por pessoa) e frita-se ligeiramente. Deita-se um pouco de vinho branco e deixa-se evaporar; juntam-se os espargos verdes (150 gr) cortados em bocados e vai-se juntando o caldo de vegetais que deve ser mantido a ferver. Tempera-se com pimenta preta moída no momento.
Ao contrário do arroz à portuguesa, o risoto tem que ser mexido constantemente.
Quando estiver quase cozido, junta-se o camarão cru descascado e sem a tripa do dorso, deixa-se cozer e por fim, com o lume desligado, junta-se o queijo parmesão – e isto é muito importante – ralado no momento. Tapa-se e deixa-se descansar, durante uns 3 ou 4 minutos.
Se não encontrarem arroz arborio podem fazer com carolino. Convém ser um arroz que tenha goma e que não se desfaça, porque o arroz ou fica al dente, ou está bom para ir para o lixo.
Para 2 pessoas
Faz-se uma base com 1 cebola média picada e azeite até ficar transparente. Junta-se o arroz arborio (1 chávena de café por pessoa) e frita-se ligeiramente. Deita-se um pouco de vinho branco e deixa-se evaporar; juntam-se os espargos verdes (150 gr) cortados em bocados e vai-se juntando o caldo de vegetais que deve ser mantido a ferver. Tempera-se com pimenta preta moída no momento.
Ao contrário do arroz à portuguesa, o risoto tem que ser mexido constantemente.
Quando estiver quase cozido, junta-se o camarão cru descascado e sem a tripa do dorso, deixa-se cozer e por fim, com o lume desligado, junta-se o queijo parmesão – e isto é muito importante – ralado no momento. Tapa-se e deixa-se descansar, durante uns 3 ou 4 minutos.
Se não encontrarem arroz arborio podem fazer com carolino. Convém ser um arroz que tenha goma e que não se desfaça, porque o arroz ou fica al dente, ou está bom para ir para o lixo.
Mochila de cortiça
Comprei-a ontem e estou feliz com ela, porque é feita com a casca da árvore mais bonita do mundo, porque é produto nacional, porque é ecológica, porque é linda e pesa, vazia, 510gr, menos 118 gr que a anterior.
As minhas vértebras agradecem... até eu atafulhar a desgraçada com tudo o que é absolutamente indispensável:
Carteira com cartões, dinheiro (pouco, não mais que 20 ou 30 €, que já fui roubada várias vezes), fotografias (netos, filhos e cadela); porta-moedas, onde pode não haver euros mas tem que haver as moedinhas da sorte - as moedas mais pequenas dos países onde eu já vivi; chaves de casa (pareço um guarda-nocturno, mas tem que ser; moleskine; bolsa com 2 canetas; caixa com óculos de sol; bolsa com 3 batons, creme para as mãos, spray para a alergia, mini-mini-mini lanterna; o telemóvel anda no bolso. Alguém consegue fazer menos?... Sim, os homens, mas a comparação não conta.
A mochila é feita por Lispaulocork
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Casamento de macacos
Diz-se em Moçambique. Por cá diz-se que são as bruxas a pentear-se. Eu digo que nunca tinha visto um aguaceiro tão forte e um sol tão radioso... os deuses devem estar muito baralhados, mas lá que é bonito, é.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Mozart
Nasceu a 27 de Janeiro de 1756 em Salzbourg e em 1791, ano em que morreu, compôs a Flauta Mágica.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Desenho a 3D
No Museu do Oriente há...
Oficina para crianças no dia 29 de Janeiro
No dia 3 de Fevereiro comemora-se o Ano Novo chinês, 4708, o ano do coelho.
4708? Mas não estamos em 2011? E por que razão lhe chamam o ano do coelho? Estas são algumas das perguntas cujas respostas poderemos encontrar numa oficina que, de mistério em mistério, te fará descobrir, entre outras coisas, o calendário lunar. Quanto ao ano, deixa que te perguntemos: não serás também coelho?
Há pouco ainda havia vagas... apressem-se
domingo, 23 de janeiro de 2011
Vejam que coisa feliz!
O Hout Bay foi fundado em 2003 pelo violinista Leanne Dolman para ensinar música - principalmente instrumentos de corda e percussão - a cerca de 60 crianças desfavorecidas das comunidades de Hangberg Harbour Village e Imizamo Yethu in Hout Bay, perto de Cape Town. Faz parte do programa a discussão de temas como o abuso de drogas, SIDA, gravidez na adolescência e o encorajamento para o estabelecimento de objectivos pessoais, a disciplina e o desenvolvimento da auto-estima.
A árvore que se vê no cenário é uma micaia. Que saudades desta paisagem... da alegria deste coros e destas vozes...
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
O Mosaico Romano de Lod, Israel
Este é um pormenor de um mosaico encontrado em 1996 durante os trabalhos de alargamento da auto-estrada Jerusalem–Tel Aviv, na cidade de Lod (Lydda), Israel. Deve ter pertencido a uma casa de romanos muito ricos há cerca de 1700 anos.
Em 2009 foi levantado através de um complicado e minucioso trabalho e está agora em exposição no Metropolitan Museum of Art de Nova York. Até Abril
Vale a pena ver o trabalho de levantamento do mosaico.
Em 2009 foi levantado através de um complicado e minucioso trabalho e está agora em exposição no Metropolitan Museum of Art de Nova York. Até Abril
Vale a pena ver o trabalho de levantamento do mosaico.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
domingo, 9 de janeiro de 2011
sábado, 8 de janeiro de 2011
Nome de rainha, comportamento de rafeira
A D. Ginga que foi buscar o nome à rainha N'Jinga, tem um comportamento que em nada corresponde ao seu pedigree. Hoje de manhã fomos buscá-la ao Hospital Veterinário de Santiago do Cacém onde ficou internada desde o meio da tarde de ontem.
É preciso dizer que esta cadelinha é uma cleptomaníaca. Não sei se o termo se pode aplicar aos cães, mas se não pode, devia.
A Ginga dorme no nosso quarto, porta-se muito bem durante toda a noite, mas assim que vê os primeiros raios de sol, não me larga até que lhe abra a porta. E aí vai ela à procura das amigas e de tudo o que lhe caiba na boca, e isso inclui troncos enormes que ela arrasta e rói até os reduzir a pauzinhos. Para nosso desespero vamos encontrando, aqui e ali, luvas, alicates, frascos e garrafões de plástico, bolas, tesouras de podar, panos da louça e tudo o que ela vai encontrando pelos montes onde se consegue infiltrar.
Além do receio de quebra do bom relacionamento com os vizinhos, uma das nossas preocupações é que ela, neste périplo, encontre latas ou frascos de pesticidas. Ontem isso aconteceu, mas aqui.
Durante a mudança da garrafa do gás, ela entrou dentro da arrecadação, agarrou um frasco de herbicída e esgueirou-se sem que nós nos tivessemos apercebido.
A meio da tarde, vi o frasco abandonado com a marca dos dentes dela e... a gotejar. Resultado: rapidamente para o hospital, telefonemas para o Centro de Informação Anti-Venenos, tratamento com carvão medicinal e soro toda a noite.
Fomos buscá-la há bocado e parece estar bem. A quantidade ingerida foi pequena mas vamos ter que estar de olho nela.
Agradeço aqui à Drª Sónia que me apanhou meio histérica ao telefone e à Drª Joana Vaz que fez o primeiro tratamento.
Parece que a maluca da cadela gostou de lá estar porque depois de ter entrado para o carro, saltou para o chão e correu a abanar o rabo direita à médica.
Eu acho que lhe foi agradecer.
É preciso dizer que esta cadelinha é uma cleptomaníaca. Não sei se o termo se pode aplicar aos cães, mas se não pode, devia.
A Ginga dorme no nosso quarto, porta-se muito bem durante toda a noite, mas assim que vê os primeiros raios de sol, não me larga até que lhe abra a porta. E aí vai ela à procura das amigas e de tudo o que lhe caiba na boca, e isso inclui troncos enormes que ela arrasta e rói até os reduzir a pauzinhos. Para nosso desespero vamos encontrando, aqui e ali, luvas, alicates, frascos e garrafões de plástico, bolas, tesouras de podar, panos da louça e tudo o que ela vai encontrando pelos montes onde se consegue infiltrar.
Além do receio de quebra do bom relacionamento com os vizinhos, uma das nossas preocupações é que ela, neste périplo, encontre latas ou frascos de pesticidas. Ontem isso aconteceu, mas aqui.
Durante a mudança da garrafa do gás, ela entrou dentro da arrecadação, agarrou um frasco de herbicída e esgueirou-se sem que nós nos tivessemos apercebido.
A meio da tarde, vi o frasco abandonado com a marca dos dentes dela e... a gotejar. Resultado: rapidamente para o hospital, telefonemas para o Centro de Informação Anti-Venenos, tratamento com carvão medicinal e soro toda a noite.
Fomos buscá-la há bocado e parece estar bem. A quantidade ingerida foi pequena mas vamos ter que estar de olho nela.
Agradeço aqui à Drª Sónia que me apanhou meio histérica ao telefone e à Drª Joana Vaz que fez o primeiro tratamento.
Parece que a maluca da cadela gostou de lá estar porque depois de ter entrado para o carro, saltou para o chão e correu a abanar o rabo direita à médica.
Eu acho que lhe foi agradecer.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Mi piaci quando taci
Pablo Neruda é o autor de um dos livros da minha vida: "Confesso que vivi".
Andava eu um bocado armada em parva à roda do meu umbigo, quando este livro me meteu na ordem.
Encontrei este poema no facebook da Paula Cantinho, a quem eu hoje envio um beijo de parabéns
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Eu voto em Fernando Nobre (2)
Carta ao colunista Alberto Gonçalves
O rei das piadas
Semanalmente começo a leitura da revista Sábado pela última página. Posso nem sempre estar de acordo com o que Alberto Gonçalves escreve, mas gosto da ironia e do humor corrosivo. Até à semana passada, no dia em que escreveu sobre Fernando Nobre e a corrosão ultrapassou os limites e se tornou maldade.
Alberto Gonçalves não acredita em Fernando Nobre, porque não acredita que uma criança faminta tenha força para correr atrás de uma galinha. Pois eu digo-lhe que há crianças que morrem de fome e que até esse momento, há todos os outros momentos de luta pela sobrevivência mesmo a que pode incluir correr atrás de uma galinha para lhe tirar um bocado de pão. Ficou surpreendido? Nunca viu imagens de crianças a morrerem de fome? Nunca viu imagens de crianças esqueléticas sentadas no chão a catar migalhas e sementes para comer? É uma coisa que dá imensa vontade de rir e de fazer “piadolas” acerca de lavagantes e azeitonas.
Cada um apresenta o currículo que tem. O Dr. Alberto Gonçalves é sociólogo, escreve crónicas e adora Nova Iorque onde não se vêem estas cenas. E, como todos sabemos, o que não se vê, não existe. O Dr. Fernando Nobre é médico, não adora o Ruanda, mas foi lá salvar vidas e trazer horríveis recordações.
Se sente necessidade de atacar Fernando Nobre, esteja à vontade. Eu até gosto de polémicas mas, por favor, convença-me com argumentos inteligentes.
O rei das piadas
Semanalmente começo a leitura da revista Sábado pela última página. Posso nem sempre estar de acordo com o que Alberto Gonçalves escreve, mas gosto da ironia e do humor corrosivo. Até à semana passada, no dia em que escreveu sobre Fernando Nobre e a corrosão ultrapassou os limites e se tornou maldade.
Alberto Gonçalves não acredita em Fernando Nobre, porque não acredita que uma criança faminta tenha força para correr atrás de uma galinha. Pois eu digo-lhe que há crianças que morrem de fome e que até esse momento, há todos os outros momentos de luta pela sobrevivência mesmo a que pode incluir correr atrás de uma galinha para lhe tirar um bocado de pão. Ficou surpreendido? Nunca viu imagens de crianças a morrerem de fome? Nunca viu imagens de crianças esqueléticas sentadas no chão a catar migalhas e sementes para comer? É uma coisa que dá imensa vontade de rir e de fazer “piadolas” acerca de lavagantes e azeitonas.
Cada um apresenta o currículo que tem. O Dr. Alberto Gonçalves é sociólogo, escreve crónicas e adora Nova Iorque onde não se vêem estas cenas. E, como todos sabemos, o que não se vê, não existe. O Dr. Fernando Nobre é médico, não adora o Ruanda, mas foi lá salvar vidas e trazer horríveis recordações.
Se sente necessidade de atacar Fernando Nobre, esteja à vontade. Eu até gosto de polémicas mas, por favor, convença-me com argumentos inteligentes.
domingo, 2 de janeiro de 2011
Fábrica de campeões
sábado, 1 de janeiro de 2011
Nascimento
Reparem como esta mãe trata o bebé e a forma como luta para o trazer para a vida.
Inteligente, delicada, persistente.
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