Domingo, ao pôr-do-sol
Já é noite, murmurou o ancião na varanda de mármore. _ O sol vai mergulhar por detrás da Suleimania; a hora em que os janízaros sobem até às tabernas para fumarem e embebedarem-se ruidosamente. Como todos os dias o meu jasmineiro roubar-me-á uma vez mais a última luz, a mais fulva. Avisto apenas, na ponta do Topkapi, os telhados brancos do harém e, sob as árvores obscurecidas, os clarões das primeiras tochas. Mal se distinguem, ao longe, no Bósforo, as lanternas daquela embarcação tardia que se faz ao mar.
Eterno navio, semelhante a todos os que nos trouxeram, a Senhora e a mim, de uma madrugada de Lisboa, há mais de quarenta anos, até este horizonte onde ela desapareceu.…
Assim começa o livro de Catherine Clément "A Senhora". É a história de Gracia Nasi, uma corajosa judia portuguesa, uma mulher riquíssima, que em tenebrosos tempos de perseguição aos judeus, ajudou milhares a fugir. Ah pois... o meu D. Manuel I, teve o seu lado sinistro... e o seu primo também... a propósito, realizadores de cinema do meu país: que andam vocês a ler?
Eterno navio, semelhante a todos os que nos trouxeram, a Senhora e a mim, de uma madrugada de Lisboa, há mais de quarenta anos, até este horizonte onde ela desapareceu.…
Assim começa o livro de Catherine Clément "A Senhora". É a história de Gracia Nasi, uma corajosa judia portuguesa, uma mulher riquíssima, que em tenebrosos tempos de perseguição aos judeus, ajudou milhares a fugir. Ah pois... o meu D. Manuel I, teve o seu lado sinistro... e o seu primo também... a propósito, realizadores de cinema do meu país: que andam vocês a ler?
Podem ler o livro aqui
ou podem comprá-lo
Mas há, desde ontem, um novo romance sobre Grácia. É da Esther Mucznik e, assim que tiver acesso a uma livraria vai passar à frente da pilha de livros que tenho para ler...
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