O terramoto de 1755 destruiu toda a zona da baixa lisboeta, igrejas, conventos, palácios, obras de arte, documentos e também a Ópera do Tejo que tinha sido inaugurada por D. José no dia do aniversário da rainha, 7 meses antes. Um projecto coordenado pela Universidade de Évora, está a recriar virtualmente toda esta zona. Façam uma visita aqui O Jardim do Palácio e a Torre TerziDetalhe da fachada do Teatro Real do Paço da Ribeira, ou Ópera do Tejo. Mais imagens aqui
A Ópera do Tejo podia dividir-se em três áreas principais: o átrio, que era um enorme, confortável e polivalente espaço de convívio; os ateliers, salas equipadas com uma quase infinita variedade de instrumentos e equipamentos musicais, colocados à disposição dos amadores e dos profissionais para distracção, exercício e/ou gravação antes, durante – nos intervalos – e depois dos espectáculos; e o anfiteatro… do teatro, autêntica nave de uma catedral consagrada à criatividade, com os camarotes, a plateia e o palco mais próximos da perfeição que se podia conceber. E, naturalmente, em todo o edifício continuamente se espalhava, como fragrância em frequência modulada, os sons de música, ao vivo ou gravada, de diferentes composições e em diversos estilos.
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