Conheci o Asterix numa tarde de 1968 em Algés, apresentado pelo meu amigo Jean-Pierre Delimbeuf e nunca mais o larguei até à morte de Goscinny. Depois disso ninguém conseguiu fazer histórias tão engraçadas como Asterix en Hispanie, com o sacaninha do miúdo que retinha a respiração... Le Devin, La Zizanie... Asterix chez les Bretons... os desenhos eram os mesmos mas as histórias perderam muito humor
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Mãe Elefante
Um extraordinário filme e uma extraordinária mãe. Também pode ser visto aqui com mais qualidade de imagem
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Agora
Vem aí um filme mais um filme Histórico, dos que eu gosto. Mas tenho que dizer que este post não é inocente.
Vou a meio do livro do Saramago (Caim) e independentemente da opinião que eu venha a ter sobre ele, acho que ele tem todo o direito de ter a sua opinião, de a expressar e que eu tenho todo o direito de ler o que me apetece e depois, só depois, falar sobre.
Venho de um tempo em que uns senhores diziam o que eu devia pensar, o que eu devia ler, sobre o que devia falar. Isso envergonhava-me.
Chegou, ou não chegou?
PS: Obrigada pelo link, Sónia
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Buçaco
O Palácio do Buçaco foi mandado construir pelo rei D. Carlos em plena mata, para servir como pavilhão de caça. Se isto se pode perceber, já não se percebe que numa área com mais de 100 hectares o palácio tenha sido construído precisamente ao lado do Convento dos Carmelitas e pior, tenha sido preciso destruir o refeitório, a biblioteca e a enfermaria para situar nesse local uma parte do Palácio. A tradição do desprezo pela cultura e património, pelos vistos, já vem de longe.
É uma pena que este Convento do século XVII tenha ficado amputado e o que resta esteja tão abandonado – vidros partidos, claustros cheios de ervas daninhas, nenhuma informação.
O que estará a fazer o Ministério da Cultura? E o Ministério da Agricultura e o Ministério do Ordenamento do Território? A mata tem uns trilhos muito agradáveis mas nenhuma indicação que evite que se perca quem lá vai a primeira vez. As árvores deviam ter placas que as identificassem, a Fonte Fria precisa de cuidados de manutenção, as capelas estão em ruínas, as Bulas Papais que estão nas Portas de Coimbra deviam ter uma legenda em português actual e, já agora, em francês e inglês. Neste país o turismo está todo virado para as praias… para a destruição das praias, quero dizer.
É uma pena que este Convento do século XVII tenha ficado amputado e o que resta esteja tão abandonado – vidros partidos, claustros cheios de ervas daninhas, nenhuma informação.
O que estará a fazer o Ministério da Cultura? E o Ministério da Agricultura e o Ministério do Ordenamento do Território? A mata tem uns trilhos muito agradáveis mas nenhuma indicação que evite que se perca quem lá vai a primeira vez. As árvores deviam ter placas que as identificassem, a Fonte Fria precisa de cuidados de manutenção, as capelas estão em ruínas, as Bulas Papais que estão nas Portas de Coimbra deviam ter uma legenda em português actual e, já agora, em francês e inglês. Neste país o turismo está todo virado para as praias… para a destruição das praias, quero dizer.
Vale a pena ficar no Hotel que é tranquilo e confortável.
No entanto sente-se alguma estranheza e perplexidade. É que em finais do século XIX o palácio foi construído em estilo manuelino… Estamos perante um arquitecto italiano profundo admirador do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém e com uma total ausência de criatividade. Quem aqui chega pode pensar que o Palácio data do século XVI.
No entanto sente-se alguma estranheza e perplexidade. É que em finais do século XIX o palácio foi construído em estilo manuelino… Estamos perante um arquitecto italiano profundo admirador do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém e com uma total ausência de criatividade. Quem aqui chega pode pensar que o Palácio data do século XVI.
O melhor: a gentileza com que somos tratados, a varanda, o serviço, o jantar, a garrafeira, os trilhos na mata.
O pior: o jardim do hotel, precisa urgentemente de uma boa equipa de jardinagem. É inadmissível que esteja tão descuidado.
E uma surpresa: Suzanne Chantal a autora de “ A Vida Quotidiana em Portugal no Tempo do Terramoto” foi durante muitos anos cliente do hotel, e na recepção está à venda “Buçaco” um livrinho em que ela com uma imensa ternura fala do hotel e das férias aí passadas.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
XXL...?!
"Olhe, por favor, pode trazer o tamanho acima? Este é o M e está um bocadinho apertado...
- ...aqui está!"
Visto o casaco, miro-me de frente... viro de um lado, viro do outro, consulto a empregada... está perfeito.
Chego a casa, olho detalhadamente e sinto uma fúria: a empregada enganou-se e meteu-me no saco um XXL em vez do L.
Lá vou ter que voltar à loja, perder tempo e muito provavelmente ouvir dizer "Já não temos o tamanho L. Vendi o último há bocadinho. "Acalma-te veste lá o casaco só para ver como vai ficar a boiar".
Não ficou a boiar, era o mesmo casaco que eu tinha experimentado.
Fúria assassina contra a empregada: "mas como é que ela se atreveu a passar de um M para um XXL? Assim, de repente, sem aviso prévio?"
Da fúria para a depressão, afinal era o meu primeiro XXL...
Depois raciocinei à medida da necessidade, "o casaco é made in China... toda a gente sabe como as chinesas são pequenas... portanto o XXL de uma chinesa corresponde certamente ao L português.
Adormeci descansada.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Adivinhas de História (26)
Chamam-me o Conquistador
E fui o primeiro Rei.
Aos Mouros não dei quartel
Lisboa reconquistei.
E fui o primeiro Rei.
Aos Mouros não dei quartel
Lisboa reconquistei.
Lutei contra minha mãe
Em S. Mamede ganhei
Combati contra o meu primo
E muitos anos reinei.
Quem sou eu?
(... e desde 1143 que temos este país que com todos os seus defeitos, eu não troco por nenhum)
Como sempre, a autora da adivinha é a Zé Guedes, a quem agradeço
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Diospiros
Aqui estão eles! Os verdadeiros diospiros biológicos. Não têm pesticidas, nem fertilizantes químicos. São deixados a crescer e amadurecer calmamente, eles agradecem-nos tornando-se doces...doces...e quando estão prontos a ser colhidos, avisam.
sábado, 10 de outubro de 2009
O Cais da Estação
Hoje almoçámos no melhor e mais bonito restaurante da Costa Alentejana. Ficámos só pelas entradas e petiscos, ostras (pequenas e deliciosas) o camarão da costa, os pimentos recheados, raia frita, croquetes de marisco. O vinho? Branco Herdade de Grous. E por fim Bisquit Gelado de Figos e Amêndoas.
Porque é que se chama Cais da Estação? Cliquem aqui e ficam a saber.
Porque é que se chama Cais da Estação? Cliquem aqui e ficam a saber.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Titanic
Este é o trailer do filme
A história do Titanic contou-se uma e outra vez, mas jamais duma maneira tãoNa Estação do Rossio entre as 10h00 e as 21h00 até 11 de Outubro. Apressem-se!
comovedora e apaixonante como o fazem os objectos que se apresentam nesta
exposição
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Adivinhas de História (25)
domingo, 4 de outubro de 2009
sábado, 3 de outubro de 2009
Boa lição, avó!
O rapazinho mal-educado estava com pressa? Reparem na bofetada que ele leva (com o air-bag) e na calma da avó.
Agradeço à Buchinha
Os netos querem saber o tamanho da Terra
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Animais engraçados (4)
A Térmita
Eu sou a térmita, um pequeno insecto que vive em família. Com os meus milhares de irmãos e irmãs, construo castelos gigantes! Vivo em muitas florestas ou nas traves de madeira das casas. Na Austrália, as “térmitas- bússola” fazem uns ninhos completamente planos e que apontam para norte!
Trabalhar, trabalhar… apanho a madeira, o meu alimento preferido. Trato dos ovos que a rainha põe. Alimento as larvas, os soldados e a rainha. Eles não sabem comer sozinhos!
Um castelo! Eu sei fazer uma termiteira. É um grande ninho, com corredores e cheio de quartos. Em África as termiteiras chegam a ter cinco metros de altura! Um verdadeiro castelo.
Eu sou a térmita, um pequeno insecto que vive em família. Com os meus milhares de irmãos e irmãs, construo castelos gigantes! Vivo em muitas florestas ou nas traves de madeira das casas. Na Austrália, as “térmitas- bússola” fazem uns ninhos completamente planos e que apontam para norte!
Trabalhar, trabalhar… apanho a madeira, o meu alimento preferido. Trato dos ovos que a rainha põe. Alimento as larvas, os soldados e a rainha. Eles não sabem comer sozinhos!
Um castelo! Eu sei fazer uma termiteira. É um grande ninho, com corredores e cheio de quartos. Em África as termiteiras chegam a ter cinco metros de altura! Um verdadeiro castelo.
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