domingo, 29 de maio de 2011

Comedouro para pássaros

A neta Inês chegou aqui com esta ideia: construir um comedouro "para os pássaros não terem muito trabalho a procurar comida".
Ontem num intervalo da chuva fomos apanhar pinhas
 Fizemos um furo, aparafusámos um camarão e prendemos um fio 
 Besuntámos as pinhas com mel e...
 ... passámos por alimento para pássaros
 Depois foi só pendurá-las nos ramos das árvores

domingo, 22 de maio de 2011

O borracho (2)


adoptado pela Inês e pelo resto da família está a crescer a olhos vistos. Como se pode ver, já se aguenta sozinho em cima do poleiro e gosta muito das festas da Vera.
O próximo passo é levá-lo  a passear ao jardim para o ensinar a voar.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Quando é que podemos considerar que o som do toque do telemóvel está demasiado alto?

Há dias fui acompanhar o meu pai ao hospital. São sempre umas horitas, por isso encostei-me a uma parede e agarrei num livro. Estava eu muito entretida quando sinto umas pancadinhas no ombro. Uma senhora com ar tímido, diz-me "tem o telemóvel a tocar". Olho em redor e já tinha toda a gente com os olhos em cima de mim. O telemóvel estava dentro da mochila que estava pendurada nas minhas costas. Agradeci-lhe e disse "... estou muito surda..." coisa de que ela nem tinha desconfiado...
Portanto posso concluir que o som do toque do telemóvel está demasiado alto quando eu própria consigo ouvir um telemóvel que está dentro de uma mochila pendurada nas minhas costas.
Raio da PDI!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Um gelado para os miúdos e um coquetail para os graúdos


Gelado de morangos



Triturar os morangos. Bater as natas com açúcar. Envolver e deitar nas forminhas individuais - usei as de silicone porque é mais fácil desenformar.
Congelar.
No momento de servir, derreter o chocolate com um pouco de leite e deitar no fundo do prato. Enfeitar com um morango

Basil Grande

4 ou 5 morangos grandes
4 ou 5 folhas de mangericão
Gelar os copos com pedras de gelo.
Pisar os morangos e o mangericão com o pilão no shaker até obter uma pasta homogénea.
Juntar 20ml de Chambord, 25ml de Grand Marnier, 25 ml de vodka e 25ml de sumo de Cranberry.
Encher o shaker com gelo e agitar. Coar para dentro de um copo de martini, mexendo com uma colher para ajudar a passar a mistura. Usar o coador na boca de shaker e um passador de rede sobre o copo
Guarnecer com uma folha de mangericão e  com um pouco de pimenta (opcional).

segunda-feira, 16 de maio de 2011

sábado, 14 de maio de 2011

O borracho

...adoptado pela Inês está enorme.
Aqui está ele a ser alimentado pela avó Teresa. Tem quatro refeições por dia: pequeno almoço, almoço, lanche, jantar e nos intervalos acho que ainda petisca qualquer coisa. Há dias esteve adoentado e a avó Teresa tratou-o com Benuron.
Quanto ao sapo, parece que deu um salto e fugiu do tanque das tartarugas

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Era uma vez uma história que começou muito bem e acabou da pior maneira

Há dias encontrei um sapo enorme. Do tamanho da palma da minha mão, mesmo com as pernas encolhidas. Estava dentro da piscina, sem conseguir sair e já devia estar cansado porque se movia com muita lentidão. Fui buscar a rede, tirei-o e decidi pô-lo num local que me pareceu o ideal, porque era fresco, húmido e longe da piscina. E então aconteceu uma coisa estranha, tão estranha que a referi posteriormente às netas. O sapo não fugiu e durante um bocado ficou imóvel a olhar para mim. Durou uns instantes, mas não me esqueci dos olhinhos fixos em mim. Pensei que estava a agradecer ter-lhe salvo a vida.

Ontem a Ginga andava excitadíssima a farejar à volta de um cocho gigante que estava, com a parte côncava virada para baixo, junto ao local onde eu tinha deixado o sapo. Aquele comportamento inquieto da cadela quer sempre dizer o mesmo, por isso fui buscar um pau e virei o cocho.
Uma cobra grande e lenta estava a engolir um enorme sapo.
Lembrei-me dos olhos dele quando o deixei ali. Afinal não estava a agradecer-me.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Na segunda segunda-feira de cada mês...

...há feira.
Flores, árvores, tudo o que se pode semear e plantar, comestível ou não, encontra-se por aqui. Pensem em qualquer coisa... há!
Trouxemos uma framboeseira, uma buganvília, petúnias, beringelas, pepinos, um chorão, morangueiros, um maracujazeiro e uma videira. Ainda não está tudo na terra, porque amanhã também é dia.

sábado, 7 de maio de 2011

Disparates e maldades

Há dias as netas perguntaram-me se eu, quando era pequena, fazia maldades. Enterneceu-me a preocupação que estava implícita na pergunta e respondi que maldades, não, porque as maldades implicam uma intenção, um conhecimento de que a nossa acção vai prejudicar outros. O que eu fazia eram disparates, asneiras. Por leviandade, por má avaliação da situação, por preguiça ou por egoísmo, todas as pessoas fazem de vez em quando, “asneiras”. O importante é perceber que se errou, pedir desculpa se com a asneira alguém se magoou e, sobretudo, não repetir o erro.
Isto foi o que lhes disse na altura.
                                                                              
Agora acrescento que não foi só em criança que fiz asneiras. Posso gabar-me de ser especialista na arte do disparate e do sentimento de culpa que se segue. Mas maldades, não, não faço!
Por exemplo: Em 2005 votei em Sócrates. Foi uma asneira.
Se a 5 de Junho de 2011 voltasse a votar nele era uma maldade, e como já disse, maldades eu não faço.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

4 ovos, 4 semanas


Um pisco pôs 4 ovos num cesto.
Vejam o que aconteceu nas 4 semanas seguintes.
É mais ou menos o que está a acontecer com as andorinhas que fizeram o ninho no alpendre do nosso quarto. Há quatro juvenis que estão sempre com o bico aberto, mas que eu não consigo filmar porque o ninho está quase encostado ao tecto.