sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
As netas já sabem fazer bombons
O chocolate foi derretido em banho-maria, deitado nos moldes e, depois de escorrido o excesso, posto no frigorífico para endurecer.
Este é o recheio que a avó fez. Açúcar em ponto e amêndoas torradas trituradas. E chocolate, claro!
E aqui estão as mestras chocolateiras!
Depois de rechear os bombons, eles voltam ao frigorífico.
Já estão prontos! Agora é só desenformar com cuidado...
Já estão prontos! Agora é só desenformar com cuidado...
...e ter cuidado com algumas mãos enormes que se preparam para apanhar tudo...
E aqui estão as mestras chocolateiras!
domingo, 26 de dezembro de 2010
sábado, 25 de dezembro de 2010
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Arroz doce
Quando eu tinha 14 anos, passava as férias na fazenda que tínhamos em Angola, adorava cozinhar e detestava arroz doce. Até ao dia em que a tia Carolina*, uma amiga dos meus pais, foi passar uns dias connosco e me deu a receita de família.
Levou-me para a cozinha, pacientemente ignorou o meu atrevimento “…7 punhados de arroz? Então e o tamanho da mão? … dois litros e meio de leite? Isso não é leite a mais…?” e ensinou-me a fazer o melhor arroz doce do mundo.
Aqui está a receita
7 punhados de arroz carolino
2 litros e meio de leite meio gordo
10 colheres de sopa de açúcar
6 gemas
Casca de limão
Pitada de sal
Levar ao lume o arroz, o leite, a pitada de sal e a casca de limão. Deve ser mexido constantemente com o lume alto, para evaporar o líquido e ir desprendendo a goma do arroz. Quando estiver cremoso, (mais ou menos 30 minutos), tira-se do lume, retira-se a casca de limão e misturam-se as gemas que foram previamente batidas com o açúcar até ficarem esbranquiçadas.
Obrigada tia Carolina.
*Já nos anos 60 nós chamávamos tios aos amigos dos nossos pais. Quem viveu em África sabe que é assim que as crianças tratam os adultos. Quando se é mais velho passa-se a mamã e papá.
Levou-me para a cozinha, pacientemente ignorou o meu atrevimento “…7 punhados de arroz? Então e o tamanho da mão? … dois litros e meio de leite? Isso não é leite a mais…?” e ensinou-me a fazer o melhor arroz doce do mundo.
Aqui está a receita
7 punhados de arroz carolino
2 litros e meio de leite meio gordo
10 colheres de sopa de açúcar
6 gemas
Casca de limão
Pitada de sal
Levar ao lume o arroz, o leite, a pitada de sal e a casca de limão. Deve ser mexido constantemente com o lume alto, para evaporar o líquido e ir desprendendo a goma do arroz. Quando estiver cremoso, (mais ou menos 30 minutos), tira-se do lume, retira-se a casca de limão e misturam-se as gemas que foram previamente batidas com o açúcar até ficarem esbranquiçadas.
Obrigada tia Carolina.
*Já nos anos 60 nós chamávamos tios aos amigos dos nossos pais. Quem viveu em África sabe que é assim que as crianças tratam os adultos. Quando se é mais velho passa-se a mamã e papá.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Museu da Cidade de Lisboa
Fomos ao Museu. Em qualquer parte do mundo civilizado, os museus estão sempre cheios de gente e ao domingo estão a abarrotar.
Aqui não, e percebe-se porquê.
As salas do primeiro andar estavam todas fechadas. A meia dúzia de pessoas que decidiu passar a tarde de domingo no Museu em vez de ir para um Centro Comercial, bateu com o nariz nas portas.
Vale a pena visitar o jardim Bordalo Pinheiro , cheio de animais gigantes que algumas criaturas vandalizam como se pode ver na fotografia abaixo.
O jardim do Museu está num completo abandono com mato em vez de plantas e com a água estagnada nos tanques. Um lamentável desmazelo e uma vergonha para a Câmara de Lisboa e demais responsáveis. Um palácio do sec. XVIII, o museu da cidade de Lisboa, os lisboetas, os visitantes, mereciam muito mais do que portas fechadas e mato em vez de jardim (não ponho aqui as fotografias do jardim porque não quero coisas feias no meu blogue)
Salvou-nos a reconstituição em 3D da Lisboa pré terramoto e o Jardim Bordalo Pinheiro
Aqui não, e percebe-se porquê.
As salas do primeiro andar estavam todas fechadas. A meia dúzia de pessoas que decidiu passar a tarde de domingo no Museu em vez de ir para um Centro Comercial, bateu com o nariz nas portas.
Vale a pena visitar o jardim Bordalo Pinheiro , cheio de animais gigantes que algumas criaturas vandalizam como se pode ver na fotografia abaixo.
O jardim do Museu está num completo abandono com mato em vez de plantas e com a água estagnada nos tanques. Um lamentável desmazelo e uma vergonha para a Câmara de Lisboa e demais responsáveis. Um palácio do sec. XVIII, o museu da cidade de Lisboa, os lisboetas, os visitantes, mereciam muito mais do que portas fechadas e mato em vez de jardim (não ponho aqui as fotografias do jardim porque não quero coisas feias no meu blogue)
Salvou-nos a reconstituição em 3D da Lisboa pré terramoto e o Jardim Bordalo Pinheiro
domingo, 19 de dezembro de 2010
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Eu voto em Fernando Nobre
Contra ele estão os fazedores de opinião, os comentadores e as estruturas partidárias. Todos têm a cabeça formatada para um único modelo de fazer política. As cumplicidades, as mentiras, os esquemas, o nepotismo já só provocam encolher de ombros tolerantes. Mas quando aparece alguém fora do esquema tentam desacreditá-lo.
Tenho ouvido comentários depreciativos em relação ao que Fernando Nobre disse no primeiro debate quando referiu a criança faminta que corria atrás da galinha para lhe tirar um bocado de pão. Uma profunda e inquietante imagem de miséria tem provocado sorrisinhos trocistas. Claro, a pobreza tem que ser limpa e distante. A chatice é que não é.
As dádivas para o Banco Alimentar são de louvar, mobilizam muita gente, mas a solução para a fome e a miséria, não está aqui, Professor Cavaco, está a montante. Todos os candidatos estão comprometidos com anos de Governo ou de Parlamento em que, ou estiveram alheados ou contribuíram directamente para o estado em que nos encontramos. A responsabilidade é a mesma Sr. Alegre. Pois, já todos sabemos isto mas não nos ralamos e continuamos a ouvi-los e a votar em mais do mesmo. Ou a não ouvir e não votar.
Não acredito nas apregoadas intenções de Manuel Alegre que quer agora ser justo e solidário e fazer pelos portugueses o que nunca fez quando pertencia a maiorias com poder de decidir. Esteve em Argel como resistente à ditadura e quando voltou para Portugal, não resistiu à comodidade de se encostar no Parlamento. Afinal sempre o calaram. Calou-se perante o desbaratar de dinheiro público em empresas públicas, fundações e parcerias e o diabo a sete.
Não acredito em Cavaco que quando foi primeiro-ministro deixou acabar com a frota pesqueira num país com a maior zona económica exclusiva da Europa. Dobrou a espinha até ao chão. Acabou com a agricultura porque os franceses exigiram. Obrigou os açorianos a deitar fora o leite para nós bebermos leite italiano.
Enquanto isso, Fernando Nobre corria o Mundo a salvar pessoas. Desalinhado. Dedicado. Sem consultores de imagem. Correndo o risco de não usar a gravata certa no momento exacto ou de não saber usar o discurso mais asséptico e demagógico. E isso que interessa?
Fernando Nobre já demonstrou pela prática de vida ser capaz de fazer a diferença e por isso eu acredito que como Presidente da República não enfeudado a interesses, pode estimular a sociedade civil para que se constitua numa força esclarecida e activa que possa também fazer a diferença.
Clicar sobre a imagem
Tenho ouvido comentários depreciativos em relação ao que Fernando Nobre disse no primeiro debate quando referiu a criança faminta que corria atrás da galinha para lhe tirar um bocado de pão. Uma profunda e inquietante imagem de miséria tem provocado sorrisinhos trocistas. Claro, a pobreza tem que ser limpa e distante. A chatice é que não é.
As dádivas para o Banco Alimentar são de louvar, mobilizam muita gente, mas a solução para a fome e a miséria, não está aqui, Professor Cavaco, está a montante. Todos os candidatos estão comprometidos com anos de Governo ou de Parlamento em que, ou estiveram alheados ou contribuíram directamente para o estado em que nos encontramos. A responsabilidade é a mesma Sr. Alegre. Pois, já todos sabemos isto mas não nos ralamos e continuamos a ouvi-los e a votar em mais do mesmo. Ou a não ouvir e não votar.
Não acredito nas apregoadas intenções de Manuel Alegre que quer agora ser justo e solidário e fazer pelos portugueses o que nunca fez quando pertencia a maiorias com poder de decidir. Esteve em Argel como resistente à ditadura e quando voltou para Portugal, não resistiu à comodidade de se encostar no Parlamento. Afinal sempre o calaram. Calou-se perante o desbaratar de dinheiro público em empresas públicas, fundações e parcerias e o diabo a sete.
Não acredito em Cavaco que quando foi primeiro-ministro deixou acabar com a frota pesqueira num país com a maior zona económica exclusiva da Europa. Dobrou a espinha até ao chão. Acabou com a agricultura porque os franceses exigiram. Obrigou os açorianos a deitar fora o leite para nós bebermos leite italiano.
Enquanto isso, Fernando Nobre corria o Mundo a salvar pessoas. Desalinhado. Dedicado. Sem consultores de imagem. Correndo o risco de não usar a gravata certa no momento exacto ou de não saber usar o discurso mais asséptico e demagógico. E isso que interessa?
Fernando Nobre já demonstrou pela prática de vida ser capaz de fazer a diferença e por isso eu acredito que como Presidente da República não enfeudado a interesses, pode estimular a sociedade civil para que se constitua numa força esclarecida e activa que possa também fazer a diferença.
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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
A varanda do Guava
Guava é uma loja que vende anéis, brincos em ouro ou prata entrançados com pêlo de elefante e girafa, pulseiras, contas e pedras preciosas. Colares. Tudo feito à mão.
Tem esta varanda fresca e silenciosa, onde se toma um inesquecível pequeno almoço na companhia de quatro simpáticos e pachorrentos cães, Simba o Tripod a quem falta uma perna, Podgy Beanie, Sitdown Fanucci e Pee-Pot. O dono é John um gemólogo que nos conta as histórias e as lendas da montanha que fica à nossa frente.
Trouxe de lá a recordação de uma manhã mágica e feliz.
Fica perto de Ezulwini na Swazilandia
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Noel Rosa
Teria feito 100 anos no dia 11 de Dezembro. Em 1935 fez esta delícia
Estátua de Noel Rosa no Rio de Janeiro... lembra alguma coisa muito nossa...
sábado, 11 de dezembro de 2010
A Ginga foi operada
Fui operada no dia 9 e nessa noite não dormi nada. Estava muito desconfortável, andei a passear pela casa durante toda a noite mas não chorei nem incomodei os meus donos. No dia seguinte já comi muito bem e fiz algumas tentativas para saltar. Estou muito elegante com o meu colar isabelino que é muito parecido com a gola da rainha Isabel I de Inglaterra. Os médicos dizem que é para eu não lamber a costura e eu pergunto: "...e a rainha? Porque usaria uma coisa tão desconfortável?... Modas!"
Chega, Ginga! Agora falo eu
A Ginga foi operada no Hospital da Faculdade de Veterinária que fica no Polo Universitário da Ajuda em Lisboa. No meio desta depressão em que o país caiu, é bom ver qualquer coisa que brilha. Eles são profissionais, são competentes e são amáveis. Alertam para os riscos mas são tranquilos e inspiram confiança.
Precisam de sangue para salvar a vida de animais que estão em risco e por isso, quando tiver passado o tempo para a Ginga recuperar da cirurgia, ela vai ser dadora. Tem mais de um ano e é saudável.
Gatinhos... cãezinhos...Quem quer ser dador?
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
É sempre bom saber porque é que hoje é feriado...
Em 1854 o Papa Pio IX proclamou, na bula Ineffabilis Deus, o dogma da Imaculada Conceição.
Em 1477 e por decisão do Papa Sixto IV, o dia 8 de Dezembro passou a ser considerado o dia em que Maria concebeu.
Se assim foi, como é possivel que Cristo tenha nascido duas semanitas depois? Ah...está bem, é um dogma. Então está tudo explicado.
Mas pecado, pecado é tentar convencer os crentes que a concepção resulta de um pecado.
A bula
"Nous déclarons, prononçons et définissons que la doctrine, qui tient que la bienheureuse Vierge Marie a été, au premier instant de sa conception par une grâce et une faveur singulière du Dieu tout-puissant, en vue des mérites de Jésus-Christ, Sauveur du genre humain, préservée intacte de toute souillure du péché originel, est une doctrine révélée de Dieu, et qu’ainsi elle doit être crue fermement, et constamment par tous les fidèles."
Em 1477 e por decisão do Papa Sixto IV, o dia 8 de Dezembro passou a ser considerado o dia em que Maria concebeu.
Se assim foi, como é possivel que Cristo tenha nascido duas semanitas depois? Ah...está bem, é um dogma. Então está tudo explicado.
Mas pecado, pecado é tentar convencer os crentes que a concepção resulta de um pecado.
A bula
"Nous déclarons, prononçons et définissons que la doctrine, qui tient que la bienheureuse Vierge Marie a été, au premier instant de sa conception par une grâce et une faveur singulière du Dieu tout-puissant, en vue des mérites de Jésus-Christ, Sauveur du genre humain, préservée intacte de toute souillure du péché originel, est une doctrine révélée de Dieu, et qu’ainsi elle doit être crue fermement, et constamment par tous les fidèles."
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Gosto de varandas
Sir Lawrence Alma-Tadema
God speed!
1893
Óleo sobre tela
12.7 x 25.4 cm
Royal Collection, Buckingham Palace, Londres
God speed!
1893
Óleo sobre tela
12.7 x 25.4 cm
Royal Collection, Buckingham Palace, Londres
Cliquem na imagem que foi roubada daqui
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