quinta-feira, 29 de abril de 2010

Como é que elas fazem isto?

Quero dizer... depois do primeiro minuto.

domingo, 25 de abril de 2010

A agricultura é para quem sabe: favas

As favas foram semeadas em Dezembro, depois da terra ter sido muito bem lavrada e adubada com o composto biológico de que já falei num post anterior.
Depois choveu… choveu… choveu…
As sementes que não foram levadas pela enxurrada germinaram e fizeram um lindo faval. Os nossos vizinhos aconselhavam-nos a usar uma calda química para evitar o bicho, mas nós, pessoas esclarecidas e amigas do ambiente, dizíamos: não, nem pensar, vamos deixar que os insectos e os passarinhos se encarreguem do trabalho.
Ontem convidei o meu pai e os sobrinhos Rita e Martim para virem cá hoje almoçar. Depois fui apanhar as favas.
Tudo descascado juntei aí o equivalente a um prato de sopa mal cheio, mais ou menos 5 favas por cabeça. Somando o preço das sementes, do gasóleo de tractor e da mão-de-obra deve ter saído a 10€ cada fava.
Vamos almoçar bacalhau à Brás.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Querido, mudei o anexo!

E vou fazer lá a minha oficina. Não te importas de carpinteirar, canalizar, electrificar na garagem?

quarta-feira, 21 de abril de 2010

"Há músicas que nos deixam felizes"

Disse a Raquel quando me mandou isto. Obrigada

Sinais exteriores de Primavera

Trevo
Gazanias

RosmaninhoPoejos prontos para o licor...as estevas não admitem que se lhes toque.

E a partir de agora, chuva... só de glicínias!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Comida divertida




Há dias as netas mais velhas fizeram a sua estreia num restaurante japonês. Ainda não conseguiram experimentar o sashimi e ainda não dominam a técnica dos pauzinhos, mas gostaram da experiência que é para repetir.
Entretanto ficam aqui estas fotografias que provam que além de deliciosa, a comida japonesa também pode ser divertida.

Nota: estas fotografias foram encontradas na net. Se o/a autor se sentir lesado, diga que eu retiro-as do post 


segunda-feira, 5 de abril de 2010

E o Chardin aqui tão perto...

Rapariga com Raquete e Volante, 1740. Florença, Galeria Uffizi
Um Auto-retrato em 1775. Louvre
A Professora, 1736 está na National Gallery em Londres. Só indo lá


Mas... Cachimbos e copos 1737, habitualmente no Louvre está até 2 de Maio na Gulbenkian: "A Perspectiva das Coisas. A Natureza Morta na Europa"

... e mais a Josefa de Óbidos e as suas guloseimas seiscentistas, os copos de Sébastien Stoskopff e... e... e... depois não digam que eu não avisei.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

O meu folar da Páscoa

Podia ter ido ao Favo de Mel, ou até ao Modelo, mas não. Decidi fazer um folar em casa. Depois, meti-o no forno e esqueci-me dele durante 3 horas. O resultado é este.
Amanhã vou ao Modelo. Acho que os folares deles são óptimos.

O Rei vai nu

Era uma vez um Rei tão vaidoso que gastava todo o dinheiro do Orçamento do Estado em roupa. Não se preocupava com a construção de escolas, hospitais, teatros e redes de transportes… Não queria saber de música ou pintura, só se preocupava com a sua roupa que era em tal quantidade que ele, em vez de governar o país, passava o tempo no quarto a mudar de fato.

Um dia chegaram à cidade dois burlões que começaram a dizer a toda a gente que eram tecelões e faziam uns tecidos maravilhosos com cores e desenhos nunca antes vistos e com características especiais: os fatos feitos com estes tecidos eram invisíveis para as pessoas incompetentes e estúpidas.
Assim que a notícia chegou aos ouvidos do rei, ele pensou “Mas isto é fantástico! Ora aqui está uma oportunidade para eu saber quais os membros do meu Governo que são incompetentes e estúpidos. Vou já mandar fazer um fato com estes tecidos”.
Mandou chamar os dois homens e entregou-lhes uma grande quantidade de dinheiro para eles deitarem mãos à obra.
Os dois vigaristas mandaram montar um tear numa sala encomendaram fios de seda, ouro e prata e começaram a fingir que estavam a tecer. Entretanto iam guardando tudo numa arca e enchendo os bolsos com o dinheiro.

Os teares estavam vazios mas eles faziam grandes gestos como se estivessem a tecer uma bela e delicada obra.
O rei estava muito curioso, mas mandou um seu ministro verificar a obra.
O homem lá foi e… “Meus Deus… não vejo nada… será que sou estúpido?” pensou o ele. Os dois burlões ao verem o ar aflito do ministro, trocaram um olhar, aproximaram-se, apontaram para o tear e disseram “não é lindo este desenho? E as cores? Já viu que brilho… que tonalidades?” O ministro cada vez mais atrapalhado pensava “ninguém pode pensar que eu não vejo o tecido… será que sou um incompetente e vou ser despedido pelo rei?” e, em voz alta, toca de fazer grandes elogios “… que beleza… que delicado padrão… vou já informar o rei.”

Os tecelões pediram mais dinheiro e continuaram a fingir que trabalhavam.
O rei foi enviando os conselheiros e outras pessoas de confiança para verem o trabalho e acontecia sempre o mesmo. Cada um pensava que era estúpido ou incapaz e saía da sala a elogiar os belos tecidos que acabara de ver.
Finalmente o rei decidiu ir pessoalmente ver os tecidos. Fez-se acompanhar de uma grande comitiva e entrou na sala onde apenas havia um tear vazio e dois homens à sua volta fingindo que teciam, puxando invisíveis fios e cortando o ar com enormes tesouras. “Não é maravilhoso? Vossa majestade quer aproximar-se para ver a delicadeza destes desenhos?” disseram os conselheiros e o ministro. Cada um a pensar que os outros conseguiam ver…
O rei ficou em pânico “ mas…. mas o que é isto… então sou o único que não vê nada? Será que afinal sou estúpido e incompetente? Tenho que dizer alguma coisa…”
“Fantástico! Parabéns. Quero já um fato feito com estes tecidos e vou condecorá-los com a medalha de Tecelões Reais por serviços prestados à coroa”. Toda a gente que o acompanhava, sem querer dar parte fraca, começou a fazer coro elogiando as cores e os padrões.
Nessa noite os dois aldrabões continuaram com a sua farsa, dizendo que estavam a fazer o fato.

Até que… “O fato está pronto!”
O rei chegou, os tecelões foram apresentando as peças “leves como uma teias de aranha”.
O rei despiu-se, ficou em cuecas e vestiu a obra-de-arte. Vaidoso como era, mirou-se e remirou-se ao espelho, preparou-se para sair e participar na enorme procissão marcada para esse dia.
Começou o desfile por entre a multidão que abria alas para o rei e os nobres solenemente passarem.

E a cena repetiu-se. Toda a gente elogiava o fato e ninguém tinha coragem de confessar que não via nada… ninguém? De repente ouviu-se a voz de uma criança: “O rei vai nu!” E toda a gente começou a murmurar: “O rei vai nu… o rei vai nu”

Hans Christian Andersen nasceu a 2 de Abril de 1805.
As ilustrações são de Anastassija Archipowa e tiradas de "Os Melhores Contos de Andersen"