O que a música pode fazer pelos autistas
Derek é um pianista cego e parcialmente autista. Mas tem um dom extraordinário: tem a música dentro dele. Consegue lembrar-se de milhares de músicas que ouviu e compor a partir de duas ou três notas que lhe dêem.
Nasceu prematuro e, por acidente, o oxigénio que lhe foi dado na incubadora provocou-lhe graves lesões no cérebro.
À medida que foi crescendo foi revelando dificuldades de comunicação e de aprendizagem. Até que aos dois anos entrou para uma escola de cegos.
Um dia o professor de música estava ao piano, a ensinar uma menina, Derek empurrou-a, sentou-se e começou a tocar. Depois... o melhor é ouvir.
domingo, 28 de março de 2010
Derek Paravicini, um talento e um enigma
sexta-feira, 26 de março de 2010
domingo, 21 de março de 2010
O jogo do Cadáver Esquisito *
Este blogue fez um ano
quinta-feira, 18 de março de 2010
Actividades para crianças
Informações e marcações:
paula.cunca@cm-lisboa.pt
alexandra.nunes@cm-lisboa.pt
Arquivo Municipal de Lisboa /Arquivo Fotográfico
Telf: 21 884 40 60
quarta-feira, 17 de março de 2010
A Maria e a fonética
É uma excelente aluna e já aprendeu a ler. Em inglês. O curioso é que quando, em casa, lê os livros de histórias em português, enrola os erres e acentua as sílabas como uma inglesinha a falar português: á cása dash bô-ne-cash...
sábado, 13 de março de 2010
O Moinho do Diabo
Não conhecia, fiquei curiosíssima, e graças à Internet, acabei por descobrir a história incluída num trabalho da Professora Salma Ferraz da Universidade Federal de Santa Catarina no Brasil. Segui quase integralmente o texto publicado.
Agradeço à Rosário Adragão que me forneceu a pista: Hans Christian Andersen
Aqui está a história:
Era uma vez um moleiro que tinha uma grande família. Eram muito pobres e viviam num velho moinho construído num vale sem vento. E, como todos sabemos, sem vento não se movem as velas do moinho que fazem rodar a mó que tritura o trigo.
Todos os seus vizinhos moleiros tinham os moinhos em lugares onde o vento soprava e iam enriquecendo sem nunca lhes faltar trabalho.
O moleiro vivia muito infeliz sempre à espera de uma brisa que empurrasse as velas, mas nada, nem uma aragem.
Uma noite, o pobre homem desesperado por não conseguir alimentar a família, pôs-se a caminhar e decidiu subir a um monte.
À medida que subia, a estrada ia-se tornando mais ziguezagueante e o vento soprava cada vez com mais força. Quando chegou ao topo do monte olhou em redor e exclamou:
_“Era de um vento destes que eu precisava lá em baixo! Que desgraça não ter construído aqui o meu moinho!”.
Assim que acabou de dizer estas palavras, o vento transformou-se num redemoinho.
_“É verdade… que boa ideia, porque não o faz agora? Com um moinho aqui neste sítio poderia trabalhar e os seus filhos não passariam fome” Disse uma voz atrás dele.
O moleiro estremeceu, virou-se e viu um desconhecido que sorria sentado num penhasco.
_“Conhece-me? Conhece a minha vida?”
_“Claro que conheço! E até quero colocar-me ao seu serviço como construtor de moinhos. Sei construí-los melhor e mais depressa que todos os outros”
_”Mas eu não tenho dinheiro…”
O desconhecido continuou a sorrir e disse
_”Não há problema. Dê-me a sua alma em penhor e durante doze anos terá sucesso em tudo o que fizer. Vai ser o mais rico e invejado dos moleiros”-
O moleiro sentiu-se inquieto mas também interessado:
_ “Mas que garantias tenho eu que dar?”
O desconhecido deu uma terrível gargalhada e disse
_”Escreva o seu nome neste papel. Antes que o galo cante a primeira vez, o moinho estará pronto. Um moinho que será capaz de girar dia e noite mesmo que não haja vento”
_”Isso é fantástico…” disse o moleiro já meio convencido, “mas eu não tenho dinheiro para comprar os cereais… e além disso como é que um moinho pode ser feito em apenas uma noite?”
_”Eu trato disso. Se o moinho não estiver pronto antes que os galos cantem, fica desfeito o nosso trato. E em relação ao dinheiro, tome lá esta bolsa!”
O moleiro sentia as pernas a tremer, mas a tentação foi mais forte e agarrou na bolsa cheia de moedas.
_”Agora não vamos perder mais tempo! Assine!”, gritou-lhe o desconhecido que agora já não sorria. Dava terríveis gargalhadas.
O moleiro continuava a tremer amedrontado, mas mesmo assim assinou o papel.
Nesse momento ouviu-se um silvo que ecoou pelas montanhas, a noite clareou, a montanha tremeu, fendeu-se e das profundezas da terra surgiu uma multidão de estranhas criaturas que num infernal vaivém transportava troncos de árvore, blocos de granito e num abrir e fechar de olhos construiu um moinho.
Só faltava colocar a mó que já estava preparada junto a um precipício.
Ao ver que a obra estava quase pronta e que o dia estava a nascer, o moleiro apercebeu-se do erro que tinha cometido ao fazer um trato com o Diabo e desesperado correu para a mó, tirou a cunha que a segurava, empurrou-a para o precipício e correu para junto da família.
O diabo e os seus ajudantes soltaram um enorme grito, tentaram apanhar a mó, mas foi tarde demais, porque entretanto rompeu a aurora e os galos cantaram libertando o moleiro do horrível pacto que tinha feito.
sexta-feira, 12 de março de 2010
Fare il portoghese
quarta-feira, 10 de março de 2010
"Na Onda com o Vasco"
Sábados e Domingos, das 10h30 às 12h00 de das 15h30 às 17h00
Idades: dos 5 aos 10 anos
Informações aqui
domingo, 7 de março de 2010
Alice
Recado para a Ana: ponha-se boa rapidamente.
Recado para Tim Burton: mãos ao trabalho para o próximo filme. Estou aqui à espera!
sexta-feira, 5 de março de 2010
Avatar
quinta-feira, 4 de março de 2010
Luta pelo controlo remoto
Uma orquestra de talentosos jovens dirigida por Gidon Kremer, brinca com a música. Divertidíssimo.
Também se pode ouvir um bocadinho de Vivaldi que faria hoje 332 anos
Olá Gina, obrigada.
segunda-feira, 1 de março de 2010
Chopin nasceu a 1 de Março de 1810
Vou ajudar os netos traduzindo as legendas, porque a história da composição deste trecho é interessante.
Inicialmente esta "Valsa do Minuto", chamava-se "Valsa do Cãozinho".
Uma tarde Chopin e a mulher, George Sand, estavam no terraço do jardim a ver o cãozinho Marquis (Marquês) a andar à volta do rabo para o apanhar. Chopin foi para casa e traduziu em música o que acabara de ver.
E agora digo eu: A criatividade nasce do cuidado que se põe na observação atenta do que vamos vendo e ouvindo no dia-a-dia. Das situações mais banais podem nascer obras-primas. Nem todos podemos ser um Chopin... mas podemos sempre aprender a ver, a ouvir e dedicar tempo ao que nos rodeia e ao que temos dentro de nós.