Hoje fui com as minhas amigas visitar a Exposição que está na Galeria do Rei D. Luís I. São obras que viajaram da Madeira até Lisboa e que contam os 500 anos da História do Arquipélago. As formas dos pães de açúcar, a Arte Sacra, as pratas e os móveis feitos com a madeira das caixas que transportavam o açúcar, os retratos e as paisagens... uma verdadeira surpresa. Depois, para continuarmos em ambiente ilhéu, fomos almoçar ao Espaço Açoriano... delicioso...nham, nham... para repetir! E o que é que as Donas Amélias têm a ver com o Palácio da Ajuda? Tudo. Primeiro, quando se juntam várias mulheres, daí a nada estão a falar de doces e receitas. Isto já é um motivo mais que suficiente, mas ainda há outros. O almoço foi num restaurante de micaelenses, a Zé é micaelense e... a rivalidade doceira entre S. Miguel e a Terceira fez o resto. Quando a rainha visitou a Ilha Terceira, as senhoras da ilha resolveram criar um doce em sua homenagem e assim aparecem as Donas Amélias. Estas que os meus netos, do mais pequeno à mais velha, devoraram num abrir e fechar de olhos, foram feitas no Natal.
A pedido, aqui vai a receita.
1 k de Açúcar
18 gemas
9 claras em castelo
400 gr de manteiga derretida e fria
400 gr de farinha de milho peneirada
2 colheres de sopa de canela em pó
12 colheres de sopa de mel de cana
200 gr de passas
100 gr de cidrão picado fino
raspa de limão
sal
noz moscada
Bate-se o açúcar com as gemas até esbranquiçar, junta-se a canela, as passas, o cidrão, a noz moscada, a raspa de limão e o sal.
Quando tudo estiver bem ligado, junta-se a manteiga derretida e de seguida as claras em castelo e por fim a farinha e o mel de cana. Sempre que se junta um ingrediente, bate-se para ligar.
Deita-se a massa em forminhas e vão ao forno à temperatura de 180º durante cerca de 15 min. Quando estão cozidos, tiram-se das formas e polvilha-se com açúcar em pó.
Usei formas de queques em silicone, a melhor invenção depois da roda.